O fundamento das coisas  

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O FUNDAMENTO DAS COISAS;

I.                           I – O cosmo é a soma do todo;
II – E do todo cada coisa é uma parte; as plantas, os zunidos, os sentimentos, os grãos de areia, os homens, os céus, o que está acima deles, o pensável ou inimaginável, o tocado ou o impalpável, esteja visível ou oculto.
III – E juntos todas as coisas estão suspensas no firmamento da vontade, do desejo de quem lhes deu forma.
IV – E esse desejo somos nós, dele somos parte, nossa vontade em ser já existia antes do início eremos uma só vontade e fomos fragmentados, mas nos decompomos até virar a matéria inicial, para sermos transformados novamente.
V – Somos à força da nossa vontade e ela é forte em nossa força;
VI – Cada corpo delimitado, físico ou espiritual, possui em si parte do Atman - vontade que se fez real - inicial, o que desejamos no principio de tudo faz-nos ser tudo o que somos.
VII – E esse é o ciclo do cosmo, destruir e reconstruir, desmontar e montar novamente, a matéria nunca se perde, ele sempre regressa para onde começou, e regressa para onde ele teve fins.
VIII – Nosso Atman segue para o “voluspa” – a sala de criação – para que possamos em algum outro lugar sermos serventes; pois não nascemos para ser servidos, e sim para servir a vontade que foi primeiro.
IX - A vontade de preservação chama-se Atmalma, e esta em todos os seres delimitados.
X – A vontade de Atmalma em uma formiga indica-lhe que deve ser conveniente à si ajuntar para o inverno, assim para que essa não morra de fome.
XI – As zebras que fogem dos leões e leopardos, no meio do campo sabem que lhe é conveniente fugir para resguardar sua vida.
XII – E assim como no todo, tudo tem um por que;
XIII – Nem todos os porquês conseguiram ser explicados, ou nem sempre de forma clara, por que não somos o todo, somos apenas parte dele, então só sabemos a parte que nos convém da história; 
XIV - Não é dever de um único fragmento ser sozinho todo um grande vaso, mas sem o fragmento o vaso não seria o todo.
II.              I – A parte do Atman que sobre sua vontade fez-se visível como homem, dotou-se de inteligência e capacidade, mas só após a morte, quando o espírito se desliga do corpo e se liga com o meio o conhecimento é completo.
II – A alma só é ciente de todas as verdades quando está fora do corpo;
III – Somos como células interligadas, quando não temos delimitação para nos aprisionar e em fim estamos no estado original, quando só temos apenas a vontade de sermos, contudo nada somos, somos apenas desejos não completos em expansão.
IV – O corpo é uma caixa e dentro dele nossa alma é a partícula que está guardada.
V – Para nós são poucos anos, digo em natura humanum, desde o nascimento até a morte, entretanto para a alma equivale a duas eternidades.
VI – A primeira eternidade é a passiva, onde a alma concorda em permanecer no corpo para adquirir novas experiências, para que o cosmo prossiga em seu processo de expansão e transformação.
VII – A segunda é a cativa, a alma ao mesmo tempo em que aprende com o corpo em suas experiências físicas ela o destrói até que o mesmo não possa mais prende-la neste plano.
VIII – Até que ela volte a voluspa, e vire matéria para ser usada onde for necessário para que o mundo se mantenha equilibrado, pois o mundo não foi construído, ele esta em uma eterna construção.
IX – Nem todas as já verdades existem, as nossas sucessivas transformações e experiências são armazenadas no todo quando para lá regressamos, e voltamos novamente para continuar expandindo-nos como parte do tudo;
X - A matéria inicial era pouca, mas ela foi crescendo e se expandindo, e segue nessa órbita até hoje, para a eternidade.
XI – Tudo pode ser criado, tudo pode ser transformado, mas nada pode ser destruído.
XII – Nem todos podem construir, todos podem transformar, contundo ninguém pode destruir.
XIII – A vontade cria, a força aplica, a técnica molda, a ciência nos ensina, mas nenhum outro meio é propulsor da destruição; Pois, quem se destruiria? O cosmo não é suicida! A vida não se finda, não começa e não termina;
XIV – A vida nunca existiu, o que sempre existiu foi a vontade, a vontade não sente, mas ela pensa;
XV – Pela vontade se criou o entendimento, e não podemos destruir algo que a vontade criou;
XVI – Desfigurar não é destruir, desfigurar é remover o caráter da figura, entretanto quando uma coisa perde seu valor ela se torna outra.
XVII – Quem é forte e perde o valor então logo este é fraco;
XVIII – Quem é livre e perde o valor este então é pobre;
XIX – Assim completa-se o quadro das modificações.
XX – O valor perdido volta a voluspa e espera a decomposição do todo que era para voltar a ser tudo o que foi;
XXI – Se um papel é queimado, ele vira gás, pó e cinzas e até que o ciclo do desligamento da matéria ocorra plenamente o que estiver na sala da criação, esperara em repouso até que a sua matéria esteja completa para de novo ser usada.

III.                I – O cosmo não se baseia em tudo, mas tudo se baseia nele;
II – Sobre os seus métodos de criação, não se sabe a resposta, então qualquer explicação está correta.
III – O cosmo pelo cosmo se julga; o cosmo pelo cosmo se discerne.
IV – E dele somos parte, e como parte de nós podemos nos explicar, e explicando-nos estamos por parte explicando-lhe.
V – Então tudo começou com ele, e com ele tudo se iniciou, e o todo se fez e os meios são incertos, mas existiram.
VI – O estimulo do pensamento é uma priori da vontade, mas antes de perder as noites procurando as palavras que explicassem a criação, devesse perder meses que dirá anos, definindo tudo o que somos.
VII – O autoconhecimento é a chave da primeira porta para que possamos entrar a fundo sobre o que se esconde atrás da nossa primeira porta.  Este sim é o fundamento das coisas.



COMENTÁRIOS:

Este trecho do livro antigo foi encontrado entre os livros da biblioteca pessoal de Zaratrusta, um estudioso pacífico, que foi morto pela cobiça dos olhos humanos.
Ele relata a introdução indumentária da cosmologia, os princípios de Atman, Atmalma, Voluspa, Re-utilização da matéria de que tudo é feito;
E que tudo é feito da mesma matéria e nesta é a vontade inicial, que dotada de força criou tudo e tudo criou;
E essa vontade continua a criar e gerar em mudanças em todos e tudo;

Conforme o texto mediante ao capitulo 3 deste achado do livro "Inviratis Fundamentaleos" uma sub-divisão do livro antigo, comentasse que nós podemos nos julgar e perdoar-nos uns aos outros, por que somos iguais, e o que é igual, é inversamente proporcional para ser critico e auto-critico; nos somos a personificação da grandeza que nós gerou, e somos a grandeza geradora;

O capitulo contudo foi achado em fragmentos e muitas outras partes desse texto ainda ão de ser encontradas.
Outros relatos sobre esse grande achado, são diversas outras inspirações para compreensão de quem lê, contudo, é certo que a linguagem metafórica é deveras usada no texto.




This entry was posted on quinta-feira, 8 de dezembro de 2011 at 11:22 . You can follow any responses to this entry through the comments feed .

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