Prólogo do Infinito (Origem do Infinito Aeon)  

Posted by Ramon de Souza in

O Prólogo do Infinito – Origem do Infinito Aeon

“No início, só havia o nada. E do nada, tudo se fez.

A primeira existência era Chronos, o tempo. Chronos, o vazio. Chronos, o infinito que rodeava pelo nada á procura de um tudo.

Existia também Ananke, o fato, a realidade. Chronos e Ananke, em um encontro, deram o início. O início de tudo. Dos mundos e dos tempos. Tantos tempos e tantos mundos...

E, em uma linha fina no limiar entre o tempo e o espaço, um ser nasceu não sendo nascido. Uma existência pensante, que não era um deus, não era um demônio, não era um Deva, não era um Aeon. Era apenas alguém. Era apenas Magus Magister Lero, o primeiro e mais forte feiticeiro de todos os tempos e todos os espaços.

Os criadores de tudo ficaram curiosos com o poder vocacional de Lero, e com este fizeram contratos desconhecidos. Lero teve o poder de viajar entre os tempos e os espaços. O futuro. O presente. O passado. Todos os mundos e dimensões.

Lero, o sábio, foi registrando tudo o que via e acontecia em um livro. E pela vontade dos deuses, aquele livro seria sagrado, seria os ensinamentos (bíblia) para os outros da raça de Lero. Aquele era o Livro Antigo, que fala sobre o início e o fim. Que tinha as profecias. Que tinha a sabedoria e as virtudes.

E Ele sabia que todas as existências anseiariam por esse livro.”

Comentários

 

São com essas palavras que Lero identifica o Livro Antigo. Tal texto está escrito em Runas em um papel especial que servia de proteção para o livro, como uma “capa”. Infelizmente essa foi encontrada sem nenhuma página adicional (foi o 4º pedaço encontrado; estava em Viena, enterrado há mais ou menos 25 metros do solo, encontrado em perfeitas condições. Como já dito, não havia páginas, mas o papel estava até com a tira de um material semelhante ao couro, provavelmente usado para juntar as folhas com a capa).

Como podemos ver, esse “prólogo”, a explicação do que seria o livro, foi escrito em terceira pessoa (Lero fala de si mesmo como um terceiro elemento). Ele começa citando a história do início do mundo, a criação por parte do deus do tempo e da deusa da existência. Fala sobre como ele próprio surgiu das fendas tempo/espaço, e como viajou a fim de escrever um livro que mais tarde serviria de ajuda para nós.

 

Lero certamente sabia que procuraríamos por esse livro (e, julgando sua capacidade de viajar pelo tempo, sabería quando iriamos encontrar o mesmo). Isso me faz sentir manipulado, até mesmo enganado. É frustante todas as suas descobertas serem previstas por uma pessoa.

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